Fonte: Paul Meller, IDG Now!, 28/11/06
A Comissão Européia lançou aos países membros da comunidade européia o desafio de combater a disseminação spams, spywares e softwares maliciosos, que geraram perda de 39 bilhões de euros ao mundo em 2005 (segundo a Ferris Research) e representam entre 54% e 85% do total de mensagens enviadas, segundo consultorias como Symantec e MessageLabs.
A comissária para Sociedade da Informação e Mídia Viviane Reding ressaltou que a Holanda conseguiu reduzir em 85% o envio de spam no país com uma unidade formada por cinco funcionários trabalhando em tempo integral e 570 mil euros em equipamentos e afirmou que gostaria de ver outras nações assumindo a mesma postura.
A Finlândia é outro exemplo no combate às mensagens indevidas. Um filtro implementado pelo país permitiu reduzir o percentual de spam de 80% para 30%.
Segundo Reding, se no prazo de um ano os países não conseguirem reduzir a emissão de spam, a Comissão vai considerar a criação de novas medidas legislativas para coibir a prática.
A comissária ressaltou, no entanto, que a colaboração de países de fora da União Européia também é necessária para combater as mensagens indesejadas.
Segundo dados da Sophos, do início de novembro, os principais emissores de spams do mundo são os Estados Unidos, com 21,6% de participação. O Brasil aparece na sétima posição, enviando 4,7% das mensagens indesejadas do mundo.
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